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Discussões políticas nas redes sociais devem ter cautela, explica Psicóloga


O contexto político vivenciado no país atualmente, aliado à proximidade das eleições municipais, tem acentuado os discursos nas redes sociais. Palavras com “democracia” e “corrupção’, por exemplo, tem sido frequentemente utilizadas nas páginas de cidadãos comuns, que encontram nas redes sociais o espaço para exposição de ideias e posicionamentos partidários.


A interação nas redes sociais é considerada positiva já que se trata de um espaço democrático. Porém, o que se tem observado é um cenário de discussões, muitas vezes ofensivas, em postagens e mais postagens na rede. Sarah Lopes, psicóloga do Hapvida, observa que o cenário atual leva à sensação de que a sociedade está em um divisor de águas, onde cada cidadão deve, obrigatoriamente, estar em um lado.


“O que podemos perceber é que as pessoas estão cada vez mais intolerantes em relação ao outro, e esta percepção é geral, de forma coletiva, tanto de um lado da política, quanto do outro. Porém, é preciso pensar diretamente sobre a produção de verdades, que necessariamente são relativas”, explica.


Para a psicóloga as relações podem sofrer distanciamento de acordo com as brigas nas redes sociais. “É um ambiente muito propício para agressões. Diante disso o mais importante em qualquer discussão é ter bom senso. É saber quando parar, quando calar, quando ouvir, quando refletir. Não existe verdade absoluta, as opiniões podem contribuir para um saber a mais, não para servir de oposição.”


Para evitar atritos nas redes sociais, mesmo diante das eleições para prefeitos e vereadores, que acontece no próximo dia 2, é importante ter cautela. “A forma correta é procurar falar dos temas sem a pretensão ou a soberba de acreditar que é o detentor da verdade absoluta. É preciso procurar se informar, saber qual a fonte e manter uma postura coerente com o que você pensa, sem necessariamente acreditar que quem pensa diferente é corrupto ou simplesmente não serve para a sua companhia’, explica a psicóloga.


Sarah Lopes lembra que outras ações são mais produtivas do que agressões. “É momento de resgatar a cidadania e saber que estamos muito longe de uma política perfeita, e cada um deve fazer o que pode para contribuir com o seu país, respeitando as pequenas regras e evitando participar de corrupções”, destaca.

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