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Pais devem evitar que filhos consumam doces em excesso

Doce combina com infância, com a sobremesa saborosa da casa da vovó e da padaria perto de casa. Apesar de parecer um hábito saboroso e com o poder de gerar grande satisfação, o consumo de doces deve ser feito com cautela para que as crianças não venham sofrer no futuro. O processo de inserção de doces no organismo pode e deve ser orientado desde a infância.


“Que o açúcar em excesso estraga os dentinhos a gente até já sabe. Mas, além disso, pode provocar um aumento de peso, trazendo risco de obesidade infantil, bem como na quantidade de adrenalina liberada, deixando a criança irritada e ansiosa, diminuindo a capacidade de concentração”, alerta a pediatra do Hapvida Saúde, Kallydya Pasquale.


Segundo a pediatra, balas e pirulitos antes dos dois anos de idade não fazem nada bem à saúde. Isso porque o excesso de açúcar é um perigo às crianças pequenas. E além de tudo isso, a criança pode se engasgar com as guloseimas. “Sem falar que a criança até essa idade está desenvolvendo o seu paladar, logo ela precisa conhecer alimentos saudáveis, a exemplo de frutas, legumes, cereais, para aprender a gostar deles”, explica a pediatra.


Como se trata de um produto que gera prazer, o consumo do açúcar deve ser liberado de forma bem moderada, somente após os dois anos de idade. “Se a criança não conhece o sabor da balinha, por exemplo, não sentirá falta dele. Logo, para crianças menores, ofereça frutas, faça saladas criativas e evite ao máximo as guloseimas”, incentiva Kallydya.


Sobre quantidade de doces ofertados às crianças, a pediatra do Hapvida Saúde lembra que deve ser pequena também. “De preferência somente nos finais de semana, em alguma festinha infantil, e sempre orientando que seja consumida apenas após as refeições, para não tirar a fome da criança pelos alimentos saudáveis”, alerta, “Sempre orientando a escovação dos dentinhos após o consumo das balinhas, para evitar cáries”, finaliza.


Dicas da nutricionista

A nutricionista Roseanny Cristina, do Hapvida, recebe muitas famílias em seu consultório buscando orientação sobre alimentação infantil, com relatos de rejeição por parte da criança em aceitar frutas e legumes. Diante disso, ela alerta para a importância de deixar a criança experimentar os sabores e açúcares naturais, encontrados nas frutas, desde cedo. “É fundamental não adicionar açúcar em suco de fruta entre outros alimentos para que a criança não crie o hábito de ter o paladar mais forte para alimentos doces”, explica.


Antes da oferta de guloseimas como chocolate, bolo de festa, que deve ser iniciada apenas depois de dois anos de idade, a nutricionista lembra que é importante observar se a criança não possui alguma restrição alimentar, como alergia ou intolerância à proteína do leite ou glúten, por exemplo.

Já sobre o consumo de refrigerantes a orientação para os pais é que não seja estimulado na criança o consumo de refrigerante. “O açúcar se torna viciante e não é recomendável para nenhuma fase da vida”, orienta. “Os refrigerantes têm a função de acidificar o sangue propiciando o aumento de radicais livres no organismo”, destaca Roseanny Cristina.

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