Flerte ou assédio: Quando os limites são ultrapassados?
Quando o flerte passa a ser um caso de assédio? A diferença é explicada pela psicóloga Sarah Lopes, do Hapvida Saúde, que deixa claro como determinar os casos de abordagens que marcam esse período de Carnaval e tantos outros.
“O flerte acontece quando as partes correspondem. Se isso não ocorre e uma das partes insiste, causando constrangimento ou até mesmo um incômodo e aborrecimento, esta conduta já pode ser considerada assédio’’, esclarece.
Os debates em torno das justificativas para os casos de perseguição e insistência são recorrentes e caracterizam um problema. Com muita diversão e paquera, as rejeições possibilitam os casos de imposições.
“O assédio ocorre muitas vezes pelo indivíduo não aceitar a possibilidade de rejeição ou até mesmo como forma de impor uma condição de autoridade diante do outro. Essas situações geram desequilíbrio emocional e social. Assim, para que esta paquera seja saudável, as partes devem deixar bem claro respeito aos limites do outro’’, enfatiza a profissional.
Por outro lado, à medida que o assédio se confirma, é importante não acobertar ou minimizar a situação do próximo, seja ele conhecido ou não. “Tudo deve ser explicitamente verbalizado, levando em consideração permitir que o outro tome conhecimento de que não será intimidado diante da posição que ocupa’’, orienta a psicóloga.