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Compulsão alimentar infantil: como lidar na pandemia?

As mudanças na rotina e o impacto psicológico do confinamento, têm aumentado os casos de obesidade infantil

Por ser um momento bastante atípico, a nossa mente interpreta as novas situações como uma ameaça à nossa sobrevivência, muitos acabam em quadros de ansiedade e compulsividade alimentar. Essa última condição é mediante o fácil acesso aos alimentos, principalmente os industrializados, ricos em gordura e açúcar, que promovem uma sensação de prazer imediato e alívio, tudo pela própria restrição de circulação, já que estamos em pandemia contra a Covid-19.

Nas crianças, esse tipo de necessidade ou vontade de comer mais e mais, mesmo já estando satisfeita e completamente sem fome, também tendem a aparecer nesse período. Desse modo, uma parte significativa do público infantil é acometida por essa compulsão, chegando a comerem até passar mal. Segundo a psicóloga do Sistema Hapvida, Hully Segatti, os pais podem auxiliar a reverter esse estado.


''A ajuda dos familiares se faz muito importante quando eles se dispõem a participar dos momentos de refeição junto com os filhos para que a criança associe aquele momento de refeição como uma ocasião de união, de compartilhar afeto, onde todos os membros da casa estão conectados em torno de um único propósito que é se alimentar e se nutrir'', explica a especialista.

É necessário ainda focalizar na rotina as coisas em que se tem controle. Por isso, estabelecer hora para dormir, para acordar, para fazer exercícios e se alimentar é essencial. ''Então, além da nutrição do corpo, há uma nutrição afetiva que é essencial para o combate à obesidade infantil, bem como uma vida mais saudável para todos'', finaliza Segatti.

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