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Junho vermelho: Covid-19 e doação de sangue

O Junho Vermelho é uma campanha direcionada a doação de sangue. No último ano, os estoques diminuíram consideravelmente em todo Brasil devido ao avanço do coronavírus. Por ser uma doença nova, a Covid-19 gera medo e dúvidas para toda a população mundial.


Para quem já teve a doença, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde apresentaram alguns critérios técnicos para triagem clínica dos candidatos à doação de sangue relacionados ao risco de infecção pelo coronavírus.


A clínica geral do Sistema Hapvida, Drª Cristiane Torquato, afirma que se a pessoa já teve o diagnóstico laboratorial ou clínico de contaminação pelo coronavírus, será considerada inapta por um período de 30 dias após a completa recuperação da doença.




"Se a pessoa teve contato com alguém com diagnóstico comprovado de contaminação para Covid-19 nos últimos 30 dias, a recomendação é que passe 14 dias sem doar sangue, contados a partir do último dia de contato com o infectado. Quem estiver em isolamento voluntário ou indicado por profissionais de saúde por apresentar possíveis sintomas de Covid-19 também não podem", explicou.


Para doar, o candidato tem que ter entre 16 e 69 anos de idade - menores de 18 anos precisam do consentimento formal dos responsáveis. O voluntário deve pesar mais de 50 kg e apresentar-se munido de documento oficial com foto. O procedimento para doação de sangue é simples, rápido e totalmente seguro. Não há riscos para o doador.


Cada voluntário pode doar sangue até quatro vezes ao ano, no caso de homens, e três vezes caso se trate de uma mulher, com intervalos mínimos de, respectivamente, dois e três meses. Foto: Marcelo Camargo

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